Joaquim Cruz, Edson Luciano, André Domingos, Robson Caetano e Vicente Lenílson, que fazem parte do Programa Ídolos Loterias Caixa do Atletismo, falam de provas marcantes de suas carreiras; torneio será disputado de 27 a 30 de junho, em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro.

ão Paulo – O Troféu Brasil Loterias Caixa Interclubes de Atletismo, que em 2024 terá sua 43ª edição, sempre traz lembranças memoráveis, até para quem já alcançou o lugar mais cobiçado do mundo esportivo, o pódio olímpico.

Os medalhistas olímpicos Joaquim Cruz, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos, Robson Caetano e Vicente Lenílson, que fazem parte do Programa Ídolos Loterias Caixa do Atletismo, relembram suas carreiras e contam sobre um Troféu Brasil inesquecível. Eles estarão presentes na pista do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, que sediará a competição neste ano, entre os dias 27 e 30 de junho.

Ouro em Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988, Joaquim Cruz lembra com carinho da edição de 1981, disputada no Rio de Janeiro. “Foi nesse Troféu que eu consegui correr a marca de 1:44.3, recorde brasileiro, sul-americano e mundial da categoria juvenil (sub-20). Com aquele tempo, abri as portas para a realização de um sonho, que era conseguir uma bolsa de estudos aqui nos Estados Unidos”. A expressiva marca de Joaquim continua sendo recorde continental.

Vice-presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e dono de duas medalhas olímpicas no revezamento 4×100 m (prata em Sydney-2000 e bronze em Atlanta-1996), Edson Luciano elegeu a edição de 2003.

“Foi em São Paulo, no Ibirapuera, quando venci os 100 m com o tempo de 10.20, índice para os Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo e para o Mundial de Paris. Foi também a primeira vez que venci um Troféu Brasil, sendo naquele ano o homem mais rápido do Brasil”.

Companheiro de Edson nas duas conquistas, André Domingos escolheu o Troféu de 1997, no Rio de Janeiro. “Venci os 100 m, os 200 m e o revezamento 4×100 m. Foi mágico!”.

Robson Caetano, bronze nos 200 m em Seul-1988 e no 4×100 m em Atlanta-1996, conta que seu Troféu Brasil inesquecível foi no ano de 1982, em Curitiba, em uma pista com placas que se soltavam na largada dos atletas. Robson tinha 16 anos e foi terceiro colocado na prova dos 100 m, disputando com nomes como Katsuhico Nakaya, Nelsinho Rocha, João Batista Eugênio e Paulo Roberto Correia. “Até então eu fazia salto em distância e aquela prova foi a virada de chave para que eu iniciasse minha jornada pelas provas de velocidade.”

Vicente Lenílson, também dono de duas medalhas olímpicas no 4×100 m (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008), escolheu duas edições do Troféu, disputadas no Ibirapuera, em homenagem aos filhos Pedro e Davi.

“São dois Troféus inesquecíveis. Em 2005, prometi ao Pedro, que na época tinha 15 dias de vida, que eu ganharia para ele. E em 2008, no mesmo dia da final dos 100 m, o Davi estava nascendo – e antes de sair de casa, com ele na barriga da Cida (Maria Aparecida Souza de Lima, ex-atleta e treinadora, esposa de Vicente), prometi que ganharia para ele também.” E a promessa do ex-velocista foi cumprida!

O 43º Troféu Brasil Loterias Caixa Interclubes de Atletismo, que será disputado de 27 a 30 de junho, será realizado pela primeira vez no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, localizado na Rodovia dos Imigrantes km 11,5, na Vila Guarani, em São Paulo. Será a última oportunidade de obtenção de índices e de pontos para o ranking mundial até os Jogos de Paris –o atletismo será realizado de 1 a 11 de agosto.

O evento terá a transmissão ao vivo dos quatro dias de disputas, com duas etapas por dia, pela manhã e a tarde, no YouTube do Time Brasil e no Canal Olímpico.

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As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.